Desde os tempos de faculdade, a Bruna me chamava atenção, mas vivíamos outras histórias, outros mundos, ela um ano na minha frente e etc, porém, uma amiga em comum: Karina Ferreira.
Eu sempre brinquei com a Karina, que um dia eu ainda estaria com sua amiga, dizia que ela me chamava atenção, e enfim, tudo era uma grande brincadeira, até que um dia, em um aniversário, encontro Karina com sua amiga (Bruna) a tira colo, solteira e eu com a grande chance. Porém, eu não estava em uma situação tão fácil assim. Precisava resolver algumas “pendências” antes de tentar alguma coisa.
Naquela noite, não me conformava em ver que Bruna estava ali, sentada na mesma mesa que eu, havendo o primeiro contato próximo de nós dois, e eu não podia fazer nada além do que admirá-la, e imaginar o que eu poderia fazer daquele momento em diante.
É fato que eu precisava ser rápido, pois na mesma mesa já começavam surgir “pretendentes” e minhas chances poderiam diminuir.
Foi um fim de semana complicado. A cabeça ficou bem bagunçada.
Mas enfim, eu precisava tomar uma decisão.
Como por uma grande coincidência, ou mesmo o destino, na terça-feira seguinte, ví que ela estava on line em um site de rede sociais, e me encorajei, puxando assunto com ela. Não fui respondido, e pensei: “-Foi um belo toco. Vida que segue”.
Naquele mesmo dia, estava em andamento o campeonato paulista de basquete, onde eu, viciado no esporte, fui ao Pedrocão em Franca assistir ao jogo, e chegando em casa por volta de umas 22hs, entrei na internet, e lá estava ela, on line novamente.
Pensei em fazer contato, mas não. Não deu tempo. Ela fez. Sim, ela fez (!!!).
Começamos a conversar, e descobrimos muita coisa em comum: morávamos teoricamente no mesmo bairro (1km de distancia), adorávamos esportes, em especial o basquete, e, antes que eu fizesse o convite, ela se convidou para ir ao terceiro jogo da série comigo no Pedrocão. Pois é... se convidou. É óbvio que aceitei e combinei tudo para o dia seguinte (já era tarde da noite).
No dia seguinte, ao chegar no trabalho, mal dei bom dia pro pessoal e fui procurar a Karina, para contar o que estava acontecendo, e assim como eu, ela não acreditava e disse que estava tão impressionada com a sucessão de coincidências.
Enfim, fomos ao jogo, e depois de alguns palavrões, assovios, e tombos de cara no chão (tudo dela... sério), eu percebi que eu precisava resolver minha vida.
No domingo, já estava em minha agenda a ida à um famoso bar em Franca, para assistir ao quarto jogo do play-off do paulista de basquete com alguns amigos meus, e por que não convidá-la?